Obesidade é a forma mais comum de má-nutrição no mundo ocidental. É uma doença crónica de armazenamento excessivo de gordura, com muitos anos de evolução, sendo multifatorial na sua génese, geneticamente relacionada, ameaçadora da vida humana, com elevado significado médico, psicológico, social, físico e económico.
Na sua génese poderão estar fatores hereditários, bioquímicos, hormonais, ambientais, comportamentais e/ou culturais.
O grau de obesidade é avaliado em termos de Índice de Massa Corporal (IMC). Este índice medido em kg/m2 foi encontrado através de estudos de densitometria corporal, como o indicador mais preciso do grau de “gordura” para todas as alturas. Segundo a classificação do Instituto Nacional de Saúde Americano é recomendado que o IMC fosse usado para classificar a obesidade e estimar o risco relativo de doença comparado com as pessoas com peso normal.
IMC = Peso (kg) / Altura (m)2 = kg/m2 Tem várias graduações:
18 < IMC < 25 kg/m2 Normal
25 < IMC < 30 kg/m2 Excesso de peso
30 < IMC < 35 kg/m2 Obesidade moderada (grau I)
35 < IMC < 40 kg/m2 Obesidade grave (grau II)
IMC > 40 kg/m2 Obesidade mórbida (grau III)
A obesidade é um problema de saúde grave pois está associada a doenças debilitantes, progressivas e com um risco relativo de aumento de mortalidade em relação à população normal quando o Índice de Massa Corporal é igual ou superior a 30 kg/m2 . A obesidade acarreta múltiplos problemas de saúde e bem estar geral.
A prevalência em Portugal para a obesidade é estimada em 13% para o sexo masculino e 15% para o sexo feminino e tem aumentado nas últimas duas décadas. Mais de 40% da população adulta tem excesso de peso ou é obeso.
A obesidade em crianças e adolescentes também tem vindo a aumentar, com repercussões graves na sua saúde. Pensa-se que em Portugal entre 100.000 a 300.000 pessoas padeçam de obesidade mórbida, com um aumento considerável do risco de doenças graves e possibilidade de uma expectativa de vida muito mais curta.
Esta obesidade chama-se mórbida porque é uma doença progressiva, grave, debilitante, assumindo em alguns casos proporções de doença maligna (obesidade maligna). As consequências sociais, psicológicas e económicas da obesidade mórbida são devastadoras.
Infelizmente o tratamento conservador da obesidade mórbida não é eficaz a longo prazo. Mais de 95% dos doentes recuperam em poucos anos o peso perdido após o tratamento conservador.
A intervenção cirúrgica é a solução mais eficaz como tratamento para a obesidade. Saiba tudo o que precisa na nossa página de cirurgia bariátrica.
Para os casos em que o aumento de peso volta algum tempo após a cirurgia veja a página da cirurgia bariátrica revisional.
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