Cirurgia Bariátrica Revisional 4.0

Devido a complicaçoes ou aumento de peso após cirurgia

A importância da cirurgia bariátrica revisional para manter uma vida saudável

A cirurgia bariátrica apresenta muito bons resultados na redução de peso e é uma saída eficaz para o paciente que já tentou outras formas de emagrecimento, mas sem sucesso. No entanto, mesmo após o procedimento cirúrgico, a situação pode tornar-se preocupante novamente, com o reganho de peso, a deficiência de substâncias importantes para o organismo e outros fatores complicativos.

Surge, então, a necessidade de se realizar a cirurgia bariátrica revisional, que tem como principal objetivo reparar o problema que está a contribuir para o regresso da obesidade ao doente e para outros males relacionados com a saúde, diabetes e a desnutrição.

A gastroplastia revisional é um método usado para ajudar aqueles pacientes que apresentaram algum problema após a realização da cirurgia bariátrica, como um resultado abaixo das expectativas e/ou objetivos ou mesmo uma complicação mais séria. Existem algumas situações em que o médico especialista em obesidade pode solicitar uma revisão.

Entretanto, são casos específicos e que precisam de ser analisados com o auxílio de uma equipa multidisciplinar, que investigará quais são as causas do problema e a necessidade de optar por outro procedimento cirúrgico.

Desta forma, o paciente é submetido a um novo técnica cirúrgica para melhorar a sua qualidade de vida, reparar alguma possível falha que tenha ocorrido e, também, para reverter o quadro clínico de uma doença ou problema de saúde gerado.

Conheça então, os procedimentos mais utilizados na cirurgia revisional da obesidade:

A sua remoção deverá ocorrer em casos de dilatação da bolsa gástrica; em casos de dilatação esofágica ou em casos em que a banda gástrica deixou de funcionar, isto é quando o paciente apesar de a ter bem colocada e a funcionar inicia um quadro de reganho de peso. Aí a banda já não está a fazer nada e deverá ser removida, mas tendo sempre algo em mente para se fazer ao paciente porque se nada for feito ele tenderá a aumentar de peso. Assim, num espaço entre os 3 meses e um ano deverá ser feito um outro procedimento bariátrico, como o bypass, sleeve ou outro.

Como o seu nome indica não é mais do que se realizar um bypass gástrico após uma cirurgia ou de colocação de banda gástrica ou de sleeve gástrico falharem. Aí sim deve-se realizar um bypass gástrico revisional que como o nome indica vai rever uma cirurgia, em particular uma cirurgia restritiva gástrica.

Quando se deve fazer um sleeve gástrico revisional, deve sempre ser após uma cirurgia que falhou nomeadamente a cirurgia de banda gástricaou, então a cirurgia de sleeve gástrico quando esta falha o perder de peso que está normalmente associado a dilatação do sleeve podendo-se nessa altura ou fazer um resleeve gástrico ou associar outra cirurgia como o duodenal switch ou SADI.

A conversão de sleeve gástrico em bypass ouem duodenal switch faz-se sempre que o sleeve falha em manter o peso estável, começando o doente a aumentar de peso, podendo assim se realizar um bypass gástrico ou mesmo um duodenal switch ou SADI porque a única coisa que é preciso fazer é seccionar o duodeno e fazer a ligação desteaos 2,5 metros do intestino distal, aumentando assim a sua malabsorção, sem aumentar o nível de hipoproteinemia.

A colocação de um anel em bypass gástrico pode-se realizar logo na primeuira cirurgia de bypass gástrico, ou então quando começa a haver reganho de peso, aumentando assim a restrição mas deve-se ter sempre cuidado pois a colocação de um anel aumenta em cerca de 4% o risco de haver migração intragástrica do anel. Outra das cirurgias que se pode fazer é transformar o bypass em bypass em Y de Roux distal aumentando assim a malabsorção, mas devendo-se ter sempre cuidado para não aumentar a hipoproteinemia