Os sinais de envelhecimento facial são sempre progressivos e visíveis naturalmente, iniciam-se na zona periocular e vão descendo lentamente até alcançar o pescoço.
Isto faz com que o processo cirúrgico varie consoante as áreas da face que se quer tratar, dando ênfase as zonas mais afetadas, a colocação e extensão das incisões, e ao uso de técnicas complementares (plastia de pálpebras, aumento malar, etc).
Um lifting facial realiza-se numa só intervenção (com anestesia geral), depois de um estudo pré-operatório minucioso em que se discute as expectativas do paciente e os diferentes métodos de abordagem. Tem uma duração entre 2h a 4h, podendo ser feito em ambulatório, permanecendo 12h em observação, ou com 1 dia de internamento.
A técnica cirúrgica consiste basicamente em reposicionar os planos musculares a pele e a gordura, retirando o excesso cutâneo com uma incisão que fica perfeitamente camuflada (habitualmente começa na região temporal por dentro do cabelo estende-se no interior das linhas naturais que existem na orelha, continua a volta do lóbulo, vai para trás da orelha e entra novamente dentro do cabelo descendo pelo pescoço.
Além da pele a cirurgia concentra-se nas partes musculares, ósseas e gordura o que permite conseguir resultados mais naturais e duradouros a médio e longo prazo.
As feridas encerram-se com pontos e são deixados uns pequenos tubos de silicone por baixo da pele para que não se acumule nenhum exsudado ou sangue.
O paciente sai da sala de cirurgia com a cabeça envolta num penso acolchoado e com um sistema de drenagem aberto para o penso.
Este penso é retirado no dia seguinte, é lavada a face e o cabelo e é dada alta.
Nas 48h seguintes retiram-se os drenos depois de se fazer a primeira drenagem facial e cervical.
Depois de um lifting o rosto apresenta um aspecto mais ou menos inchado em função da extensão da cirurgia realizada e das características próprias de cada paciente.