Descubra o que é a alopecia androgenética feminina, as respetivas causas e como tratar este problema.
A alopecia androgenética feminina refere-se a uma perda acentuada de cabelo na mulher. A perda da densidade capilar tem um impacto não só físico, como psicológico, sobretudo se tivermos em consideração a importância que o cabelo geralmente assume na imagem feminina.
Felizmente, hoje em dia, já existem vários tratamentos para perda capilar. O tratamento para alopecia androgenética feminina pode permitir à mulher recuperar os fios de cabelo e, assim, a sua auto-estima. Perceba como.
O que é?
A alopecia androgenética feminina é a patologia que mais frequentemente provoca a perda de cabelo feminino. Na sua origem, está uma sensibilidade genética e uma componente hormonal.
Esta condição traduz-se numa miniaturização folicular e numa diminuição gradual da densidade capilar, sobretudo na zona superior e frontal do couro cabeludo.
Quais as principais causas?
A alopecia androgenética feminina tem origem genética, ou seja, é herdada de um ou de ambos progenitores. No entanto, esta condição também pode ser agudizada por situação que afetem o ciclo metabólico dos folículos pilosos, tais como alterações hormonais, doenças, stress e carências nutricionais.
Em quem é mais comum?
Tendo em conta as causas subjacentes, a alopecia androgenética feminina é mais comum em mulheres a partir da meia idade, sobretudo naquelas que já passaram pela menopausa. Isto porque se trata de uma fase de grandes mudanças hormonais na mulher. No entanto, há casos em que a alopecia androgenética se pode manifestar mais precocemente.
A alopecia androgenética feminina tem cura definitiva?
Não, a alopecia androgenética não tem cura. Entretanto, existem tratamentos que permitem minimizar os seus efeitos. Quanto mais precoce for iniciado o tratamento, maiores as chances de recuperar a densidade capilar perdida.
Quais os tratamentos mais indicados para a alopecia androgenética feminina?
Na Living Clinic, disponibilizamos três tipos de tratamento para a alopecia androgenética feminina. A seleção do tratamento mais indicado para cada caso deve ser realizada após a avaliação do paciente, por parte da dermatologista.
Mesoterapia capilar
Este é um tratamento minimamente invasivo que, geralmente, é recomendado a quem começa a registar um enfraquecimento do cabelo. A mesoterapia capilar consiste na infiltração de um composto que pode conter medicamentos, nutrientes, vitaminas, aminoácidos e ácidos nucleicos no couro cabeludo. A composição da mesoterapia é personalizada de acordo com cada paciente. O objetivo é impedir a progressão da calvície e estimular o aumento da densidade capilar.
Este tratamento pode ser indicado não apenas na alopecia androgenética (calvície) como também em outros casos de perda capilar.
PRP Capilar
A sigla que dá nome a este tratamento sintetiza a expressão “Plasma Rico em Plaquetas”. Trata-se de um procedimento minimamente invasivo que, através de uma simples e pequena colheita de sangue centrifugada do paciente, consegue separar o PRP dos restantes componentes do sangue.
Esse PRP é depois reinjetado no couro cabeludo do paciente, libertando na derme substâncias que vão fomentar o crescimento e o fortalecimento do cabelo.
Por ser um produto autólogo, reduz-se assim o risco de reações alérgicas ou infeções, fazendo deste um procedimento bastante seguro.
Como este tratamento está indicado para várias doenças do cabelo e do couro cabeludo, devido aos ótimos resultados que proporciona, trata-se de um procedimento muito procurado e aconselhado para combater a alopecia androgenética feminina.
Entre os benefícios associados ao PRP Capilar estão:
- Estimulação do crescimento do cabelo: estimulação dos folículos capilares e promoção do crescimento de novos cabelos:
- Prevenção e tratamento da queda de cabelo;
- Fortalecimento do cabelo existente: aumento da espessura e da saúde dos fios de cabelo ainda existentes;
- Melhoria da saúde do couro cabeludo: revitalização do couro cabeludo, melhoria da circulação sanguínea e fornecimento de nutrientes essenciais aos folículos capilares;
- Aumento da irrigação sanguínea;
- Aceleração da produção de colagénio;
- Desenvolvimento da proliferação celular;
- Prolongamento da fase anágena do Ciclo Capilar;
- Retardamento dos efeitos da Alopecia;
- Recuperação dos tecidos e folículos após transplante capilar;
- Aceleração da cicatrização das zonas dadora e recetora.
O número de sessões necessárias para a eficácia deste tratamento podem variar de paciente para paciente, sendo, no entanto, aconselhado um mínimo de 4 sessões, com a duração de 30 minutos, a realizar a cada quatro semanas.
Os resultados deste procedimento costumam ser visíveis passados 3 a 4 meses sobre o início do tratamento. Após a realização deste procedimento, há alguns cuidados a ter nas 24h seguintes, nomeadamente:
- Evitar lavagem do cabelo;
- Evitar exposição solar direta;
- Evitar o uso de produtos químicos ou térmicos;
- Evitar atividades físicas intensas;
- Não utilizar anti-inflamatórios.
Transplante capilar
Nos casos em que há uma calvície avançada pode ser indicado o transplante capilar, através do qual são retirados folículos de locais onde o cabelo é abundante para depois colocá-los em zonas onde há falta de cabelo.
Para isso, recorre-se à técnica FUE (Folicular Unit Extraction), a qual é minimamente invasiva e não deixa cicatrizes percetíveis. Este tratamento está indicado para situações de alopecia, em que o transplante pode restaurar a densidade capilar onde houve perda folicular.
Além dos tratamentos mencionados, é muito importante que haja acompanhamento médico e que o paciente cumpra as orientações médicas específicas para o seu caso.
Se já foi diagnosticada com alopecia androgenética feminina ou se tem queda de cabelo e procura uma solução eficaz, agende uma consulta na Living Clinic, no Porto, com a nossa dermatologista.
Responsável pelos Tratamentos Capilares
A Dr.ª Paola Halfeld é especialista em Dermatologia pela Associação Médica Brasileira e Mestre em Saúde Pública pela Universidade do Porto. Realizou a sua licenciatura em Medicina na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Posteriormente, fez a sua equivalência do mestrado integrado em medicina pela Universidade do Algarve, com inscrição na Ordem dos Médicos de Portugal em 2020.
É sócia titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e membro da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (European Academy of Dermatology and Venereology).
Durante sua formação realizou estágios em instituições de referência como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Fez fellow em dermatologia estética e em tricologia (área da dermatologia que estuda e trata afeções capilares).
Participou de diversos congressos médicos, contribuindo com comunicações científicas como autora principal e co-autora, além de inúmeros cursos e formações nas mais variadas áreas da dermatologia. Recentemente, apresentou seu estudo de mestrado no Congresso Mundial de Dermatologia em Singapura.
Tem especial interesse no tratamento de doenças que afetam o couro cabeludo e cabelos e em dermatologia estética. Tem por prática a realização do exame físico completo para rastreio de cancro da pele em todos os seus pacientes.
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